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Sistema Gerenciador matrix reforça a ideia de que para gerir é preciso medir

Qualquer bom gestor sabe que sem conhecer quais insumos, em quais volumes, por quem e onde estão sendo empregados, será impossível fazer uma gestão eficaz dos recursos produtivos.

Robert Kaplan e David Norton, autores da metodologia BSC Balanced Scorecard enfatizam que “o que não pode ser medido não pode ser gerenciado”. Essa metodologia, que revolucionou o modelo de gestão estratégica das empresas, baseia-se na definição de indicadores vitais com quatro perspectivas bem elaboradas e convergentes que possam sustentar o êxito de uma organização quanto a lucro, crescimento e perpetuidade, ou seja, a perspectiva financeira, a perspectiva do cliente, a perspectiva dos processos internos e a perspectiva do aprendizado necessário para garantir o sucesso da empresa. Com base em tais perspectivas, os gestores devem definir e monitorar seus KPIs – Key Process Indicators, o que traduzido significa definir e acompanhar os Indicadores Chave de Processos que sejam cruciais no desenvolvimento saudável e competitivo da organização.

Experiências confirmam: a boa gestão de ferramentas pode baixar os custos de fabricação em até 30 %.

Trazendo essa filosofia para o ambiente da manufatura, evidencia-se a importância da gestão do ferramental por conta do quanto ela influencia direta e indiretamente os custos finais de produção. Um gerenciamento de ferramentas malfeito resulta no monitoramento precário do fluxo dessas ferramentas ao longo do processo produtivo, no controle ineficiente dos estoques, no excesso de consumo, na parada de máquinas por falta ou busca de ferramentas, na introdução de novos itens sem necessidade, em operações de presseting ineficazes, controle de reafiação de ferramentas e assim por diante.

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