Depois: Maneira suave de dizer nunca!
“Deixar para depois” é evitar decidir agora sobre algo para o qual não se julga preparado ou não se tem coragem! É uma forma de poupar-se dos ressentimentos que alguém poderia ter se soubesse agora a real opinião daquele que, estrategicamente, decidiu manifestar-se mais tarde. Deixar para depois, quase sempre, é fruto de alguma incapacidade, incompetência, preguiça ou doença!
Pessoas gentis preferem a superficialidade do que ferir sentimentos. Entendem que a verdade pouco ajudará a quem só ouve o que lhe agrada os ouvi- Colaboradores Nelson Maestrelli, Samanta Luchini. Diagramação Vamobolah? Studio Criativo Projeto Gráfico ABID Publicidade e Propaganda – www.abid.com.br Editora Grupo CIMM Revisão Bianca Florencio Jornalista Responsável Francisco Marcondes – MTB 56.136/SP Propaganda Carlos Eduardo Bleinroth E-mail: [email protected] telefone: (48) 3028-3112 / (48) 9629-9500 Impressão Prol Editora Gráfica dos. Por conta disso, poupam quaisquer argumentos a quem se julga acima de tudo e de todos. Se já se embebecem de si mesmos, o que lhes poderia ser acrescentado?
Pessoas educadas expressam espanto com um fato já conhecido, riem de uma piada antiga, não por cinismo, mas por entenderem que uma amizade vale mais que uma verdade expressa fora de hora. Estão convictas de que ninguém mudará qualquer outro sem que este outro queira ser mudado. Sabem que sabedoria não se impõe. Trata-se de um livre-arbítrio. Portanto, convém deixar para depois, já que as circunstâncias do agora não são favoráveis.
Nenhum progresso intelectual ocorre até que a autoconsciência do indivíduo, assim, o conceda! Tudo se move em função do “ser” e nenhum poder ser pelo outro! Só se pode ensinar a quem deseja aprender e cabe aos mestres despertar tal desejo. Todavia, os mais eficazes mestres, para isso, não são pessoas, mas o tempo, as crises e os sofrimentos.
O egocêntrico só vê a si próprio. Quem se julga pleno é mestre de si mesmo. É incapaz de aceitar qualquer outra prioridade, além da própria. É insensível às sugestões alheias, ainda que inovadoras e pertinentes. Refugia- -se em suposta falta de tempo para avaliá- -las. Tendo as prioridades pessoais na pauta, todas as demais podem ficar para depois!
Ainda que ouça uma reflexão brilhante, essa nunca o afetará. Reflexões são para os mortais. Deuses vivem no Olimpo e lá tudo está sempre certo e se, por ventura, não estiver, passará a estar por decreto. Caso o caldo entorne e Zeus se aborreça com esse estado de coisas, encontrar-se-á um mortal em quem se por a culpa.
Age melhor o que assume que não fará, do que aquele que diz: farei depois! O “depois” apenas alonga a fila de pendências. Consolida-se como um grande sugador de energia psíquica. É óbvio que tudo pode ser feito em outro momento! Contudo, para que não se torne um mero e impotente “depois”, marque data e hora para começar, prazo para terminar e cumpra as promessas feitas. É tudo uma questão de querer e “querer é poder”!
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